Um fenômeno da seleção.

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Neymar comemorando gol contra a Espanha, na final da Copa das Confederações.
     Em 2010, após uma forte decepção na Copa do Mundo, Mano Menezes assumiu o posto de técnico da Seleção Brasileira. E, logo de cara, convocou o jovem Neymar, que estava se destacando muito no Santos. No jogo em questão, o Brasil venceu os Estados Unidos por 2 a 0. E o estreante Neymar deixou o seu, abrindo o marcador de cabeça.
     Desde o ocorrido, Neymar veio se firmando cada vez mais com a amarelinha. Mas claro que foi um processo gradual. Quando ele iniciou a jornada com a seleção, nossos principais craques ainda eram Kaká e Robinho. Era muito difícil imaginar a seleção sem Lúcio e André Santos na época, para se ter ideia. E o menino da Vila tinha seus míseros 18 anos. Era esperado que ele fosse se destacar sim, com a camisa verde e amarela, mas ao lado de nomes como Ganso e Damião. Mas o certo é que desses jogadores citados, apenas Neymar se firmou na seleção. Ele pode ter começado meio tímido, como um ponta arisco que fazia jogadas pelo lado de campo. Um exímio camisa 11, fazendo jus a sua numeração, portanto. Mas já em 2012 ele era, claramente, o principal nome da Seleção Brasileira. 
Neymar atuando contra a Escócia, em 2011. Nesta partida o jogador marcou 2 gols, na vitória do Brasil por 2 a 0. 
     E Neymar foi, literalmente, se virando na seleção. Jogando ao lado de jogadores de qualidades nada louváveis. E assim se manteve, aos trancos e barrancos, até a Copa das Confederações. A essa altura, Mano já havia sido demitido e Felipão assumira o comando, após uma péssima passagem pelo Palmeiras. O garoto á tinha forte experiência na seleção, uns 20 gols marcados com a amarelinha, uma Copa América disputada, jogos contra algumas seleções fortíssimas e etc. E, nessa Copa das Confederações algo curioso ocorreu. Neymar era, como de praxe, o camisa 11 da seleção. Mas Felipão deixou os jogadores redefinirem isso. E Neymar escolheu a mística camisa 10. A mesma que Pelé usara na Seleção Brasileira. Um enorme capricho por parte do destino, sim. Tanto que nessa Copa das Confederações Neymar foi fantástico. Não só foi campeão, como jogou bem, realmente muito bem, do início ao fim. Fez golaços em Casillas e Buffon, para se ter ideia. E começava a reinar com a camisa 10 da seleção. 
     De lá pra cá muita coisa aconteceu, mesmo. Neymar disputou uma Copa do Mundo, até. Foi bem, marcou uma boa quantia de gols. Mas, infelizmente, sofreu grave lesão, em entrada bastante infeliz, ou violenta de Zúñiga, o jogador fraturou parte da vértebra. Teve a sorte de ficar fora do humilhante 7 a 1 contra a Alemanha. E claramente mostrava o quanto nós éramos dependentes do futebol dele. 
     Neymar ainda foi treinado por Dunga e pelo técnico vigente, Tite. Fez algumas exibições fantásticas, memoráveis. Quem não lembra daquele jogo em que Neymar fez 4 gols contra a Seleção Japonesa? Ou quando Neymar fez 3 gols contra a África do Sul no carnaval de 2014? 
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Neymar em ação contra o Japão, marcando um de seus 4 gols. 
     E agora, disputando as Eliminatórias pela primeira vez, Neymar segue destruindo. Salvava o time, quando possível, quando o mesmo era comandado pelo Dunga. E agora com Tite joga como um verdadeiro craque, como um dos melhores jogadores do mundo. No último jogo, contra o Uruguai, apresentou mas uma bela exibição de técnica e habilidade. Inclusive com um golaço, um gol como de Neymar mesmo, de nos encantar completamente. 
     E vale lembrar que ele só tem 25 anos. É realmente um menino. Amadureceu seu futebol enquanto carregava a seleção nas costas, praticamente. Agora Neymar se encontra no ápice da força e da técnica, e com uma seleção fortíssima. Tite conseguiu encaixar o Brasil perfeitamente. A seleção tem um ótimo sistema tático, jogadores que são perfeitamente compatíveis a ele, e Neymar. E mais um jogador que pode desequilibrar e decidir uma partida sozinho, a qualquer momento. E que demonstra isso mais aguçadamente na seleção que no Barcelona. Para se ter ideia, Neymar já é o 5° maior artilheiro da seleção. E precisa de menos de 30 gols para passar Pelé e assumir a primeira posição. E, convenhamos, apenas um desastre pode impedir que isso ocorra. 
     Neymar é um verdadeiro fenômeno na seleção, inacreditável, de fato. E por sorte só tem 25 anos, ainda tem uns 7 ou 8 anos, no mínimo, de amarelinha. Muito tempo ainda com a seleção, muito tempo para ser fenômeno. Aquela antiga desconfiança foi simplesmente erradicada, e Neymar faz parecer feitos absurdos serem simplesmente normais. 
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